sexta-feira, 20 de julho de 2007
domingo, 1 de julho de 2007
Agregação de Saldanha Sanchez
As seis bolas pretas na agregação de Saldanha Sanches tiveram bastante eco na blogosfera (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui). Duas notas sobre tudo o que se disse e escreveu:
1o) A agregação é uma prova sem nenhum sentido no mundo de hoje, uma importação francófona de outros tempos, que apenas serve para ajustes de contas e politiquice universitária (aliás a má qualidade das instituições académicas norte-americanas, inglesas e holandesas explica-se pela ausência desta prova pública; na verdade podemos dizer que olhando o mundo existe uma correlação negativa entre a qualidade académica e a existência deste tipo de provas públicas). Infelizmente o governo, no seu ímpeto reformista, em vez de eliminar a agregação, resolveu num recentíssimo decreto-lei manter quase tudo na mesma (excepto eliminar as bolas brancas e as bolas negras).
2o) Resulta curioso que os méritos ou deméritos quer do candidato, quer do júri são discutidos em função da exposição mediática, e não da obra científica. Em pleno 2007, muitos ainda não perceberam que os artigos de opinião no jornal ou a participação frequente em debates televisivos NÃO SÃO produção científica. A pergunta fica no ar: quantos dos ilustres académicos citados nos variados blogs têm trabalho científico reconhecido fora de Lisboa ou Coimbra? Recomendo pesquisar no google scholar os vários nomes mencionados!!
1o) A agregação é uma prova sem nenhum sentido no mundo de hoje, uma importação francófona de outros tempos, que apenas serve para ajustes de contas e politiquice universitária (aliás a má qualidade das instituições académicas norte-americanas, inglesas e holandesas explica-se pela ausência desta prova pública; na verdade podemos dizer que olhando o mundo existe uma correlação negativa entre a qualidade académica e a existência deste tipo de provas públicas). Infelizmente o governo, no seu ímpeto reformista, em vez de eliminar a agregação, resolveu num recentíssimo decreto-lei manter quase tudo na mesma (excepto eliminar as bolas brancas e as bolas negras).
2o) Resulta curioso que os méritos ou deméritos quer do candidato, quer do júri são discutidos em função da exposição mediática, e não da obra científica. Em pleno 2007, muitos ainda não perceberam que os artigos de opinião no jornal ou a participação frequente em debates televisivos NÃO SÃO produção científica. A pergunta fica no ar: quantos dos ilustres académicos citados nos variados blogs têm trabalho científico reconhecido fora de Lisboa ou Coimbra? Recomendo pesquisar no google scholar os vários nomes mencionados!!
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