Concordo com a diferenciação e multiplicidade de métodos e cargas horárias propostos. E esse é de facto o caminho que a UCP está já a trilhar. Disciplinas como Teoria Geral do Direito, por exemplo, não se podem seguramente fundar em exclusivo no método do mooting. Para responder aos desafios da mudança é necessário ter os pontos de referência que se apreendem com o estudo dos princípios e das regras e não com os meros exemplos (lembre-se o perigo de as actualizações legislativas se resumirem à constante aprovação de novas leis que substituem as anteriores!). Esta é a face mais positiva do ensino português.
O que me preocupa é a abordagem metodologicamente monolítica que tem caracterizado o ensino do Direito em Portugal, tal como noutros sistemas continentais. Abordagem que encontra fortes resistências à mudança em algumas das características tradicionais da nossa universidade, como, v.g., a elevada carga horária para alunos e para professores, com todas as implicações que isso tem a nível de leccionação, aprendizagem e avaliação, e a preferência por uma postura de obediência intelectual ou passividade.
O que me preocupa é a abordagem metodologicamente monolítica que tem caracterizado o ensino do Direito em Portugal, tal como noutros sistemas continentais. Abordagem que encontra fortes resistências à mudança em algumas das características tradicionais da nossa universidade, como, v.g., a elevada carga horária para alunos e para professores, com todas as implicações que isso tem a nível de leccionação, aprendizagem e avaliação, e a preferência por uma postura de obediência intelectual ou passividade.
Ficará para outra oportunidade o tema da delimitação ‘ensino’/‘investigação’.
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